domingo, 14 de março de 2010

P.S.: I Love You


O livro, de Cecelia Ahern, conta a história de Holly Kennedy, uma jovem viúva que tenta “voltar a viver” após a perda do marido, Gerry.

Holly e Gerry se casaram jovens e tinham o que se pode chamar de uma vida feliz. Tudo segue seu curso até que Gerry, que tinha constantes e fortíssimas dores de cabeça, descobre que tem câncer. O tumor se desenvolve rapidamente e, menos de um ano após a descoberta, ele morre.

Holly fica tão arrasada quanto qualquer pessoa que perde seu jovem marido ficaria. Foi rápido demais, cedo demais. Ela não estava pronta para deixá-lo ir. Mas Gerry também não sabia como dizer adeus tão rapidamente: ele escrevera cerca de dez cartas para Holly. Ela as recebe todas de uma vez, num grande envelope, com uma orientação dele: cada carta corresponde a um determinado mês e só pode ser aberta quando o respectivo mês chegar.

Apesar das impressões iniciais causdas por sua mudança de atitude, ela ainda não estava vivendo a sua vida. Ela guiava seus dias pelas cartas. “Um dia as cartas vão acabar, e você vai ter que decidir sua vida sem elas, Holly”, um amigo lhe adverte. Mas isso não importa para ela, a única pessoa que havia tocado naquelas cartas era Gerry, elas o traziam perto dela.

A história não é ruim e é nesse ritmo que se desenvolve, às vezes devagar demais, com rodeios demais, e, talvez, com “pequenos grandes” dramas demais.

O livro foi adaptado e deu origem ao filme (trailer aqui) de mesmo nome (em português: P.S.: Eu te amo), que, acredito eu, concedeu-lhe mais popularidade.

Algumas modificações gritantes foram feitas, a ponto de que, quando comecei a ler o livro, pensei: “meu Deus, o filme não tem nada a ver com isso!”. Passada a decepção inicial (afinal, eu resolvi ler o livro por causa do filme) e com um pouco mais de leitura, pude admitir que tem a ver, sim: sua idéia principal está presente no filme, bem como alguns acontecimentos secundários, mas é só isso.

Coisa rara em adaptações, a emenda saiu melhor que o soneto. Como assim? O livro talvez seja mais plausível, mas o filme é mais cativante.

Bem, o livro é bom e primou por explicar mais as relações familiares de Holly, mas não é o filme. Então, para aqueles que pensam em lê-lo porque amaram o filme (como foi o meu caso), lá vai um aviso: cuidado para não se decepcionar.

3 comentários:

  1. Bacaninha a história meio água com açúcar pra mim, mas pra quem gosta desse tipo de romance parece ser um passatempo até interessante. Não conhecia esse filme, foi lançamento dessa semana?

    Ah, parabéns pelo blog!

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  2. Ahhh o filme é ótimo mesmo, então... fiquei com vontade de ler o livro, mas e o medo da decepção kkkkkkkkkkkkkk...

    Vou comprar pra ler, aguçou minha curiosidade.
    Bjão, Bárbara

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