terça-feira, 23 de março de 2010

O amor pode tudo!




-" Você acha que o nosso amor pode fazer milagres?
- Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos.
-É isso que te traz de volta pra mim o tempo todo."
[Caio Fernando Abreu]




Encontrei essa frase no blog Amar-te-ei até ao Tédio!. Gostou? Passa lá!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Chorar por tudo o que poderia ter sido e não foi...


"... tive vontade de sentar na calçada da rua augusta e chorar, mas preferi entrar numa livraria, comprar um caderno lindo e anotar sonhos..."

(Caio Fernando Abreu)

domingo, 14 de março de 2010

P.S.: I Love You


O livro, de Cecelia Ahern, conta a história de Holly Kennedy, uma jovem viúva que tenta “voltar a viver” após a perda do marido, Gerry.

Holly e Gerry se casaram jovens e tinham o que se pode chamar de uma vida feliz. Tudo segue seu curso até que Gerry, que tinha constantes e fortíssimas dores de cabeça, descobre que tem câncer. O tumor se desenvolve rapidamente e, menos de um ano após a descoberta, ele morre.

Holly fica tão arrasada quanto qualquer pessoa que perde seu jovem marido ficaria. Foi rápido demais, cedo demais. Ela não estava pronta para deixá-lo ir. Mas Gerry também não sabia como dizer adeus tão rapidamente: ele escrevera cerca de dez cartas para Holly. Ela as recebe todas de uma vez, num grande envelope, com uma orientação dele: cada carta corresponde a um determinado mês e só pode ser aberta quando o respectivo mês chegar.

Apesar das impressões iniciais causdas por sua mudança de atitude, ela ainda não estava vivendo a sua vida. Ela guiava seus dias pelas cartas. “Um dia as cartas vão acabar, e você vai ter que decidir sua vida sem elas, Holly”, um amigo lhe adverte. Mas isso não importa para ela, a única pessoa que havia tocado naquelas cartas era Gerry, elas o traziam perto dela.

A história não é ruim e é nesse ritmo que se desenvolve, às vezes devagar demais, com rodeios demais, e, talvez, com “pequenos grandes” dramas demais.

O livro foi adaptado e deu origem ao filme (trailer aqui) de mesmo nome (em português: P.S.: Eu te amo), que, acredito eu, concedeu-lhe mais popularidade.

Algumas modificações gritantes foram feitas, a ponto de que, quando comecei a ler o livro, pensei: “meu Deus, o filme não tem nada a ver com isso!”. Passada a decepção inicial (afinal, eu resolvi ler o livro por causa do filme) e com um pouco mais de leitura, pude admitir que tem a ver, sim: sua idéia principal está presente no filme, bem como alguns acontecimentos secundários, mas é só isso.

Coisa rara em adaptações, a emenda saiu melhor que o soneto. Como assim? O livro talvez seja mais plausível, mas o filme é mais cativante.

Bem, o livro é bom e primou por explicar mais as relações familiares de Holly, mas não é o filme. Então, para aqueles que pensam em lê-lo porque amaram o filme (como foi o meu caso), lá vai um aviso: cuidado para não se decepcionar.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O fabuloso destino de Amélie Poulain


Como o próprio nome indica, o filme (veja trailer aqui) é sobre a vida de Amélie Poulain, interpretada pela francesa Audrey Tautou.

Somos apresentados à história de Amélie por um narrador. A narrativa, no entanto, difere das demais e na sua diferença inicia o filme de maneira extremamente criativa. Somos avisados desde o começo: esse não será um filme como os demais.

A infância da protagonista é solitária e, no mínimo, incomum. Perdera a mãe precocemente e o pai nunca lhe deu afeto. A criança, então “prefere sonhar até ter idade para partir”.

Ao tornar-se jovem, Amélie sai de casa, muda-se para um bairro parisiense e vai trabalhar como garçonete em uma lanchonete.

Nisso se resume a vida de Amélie, até o dia em que encontra uma “caixinha de lembranças” escondida no chão de seu banheiro. Presumindo que a caixa pertença a um antigo morador do apartamento, ela decide encontrá-lo e, secretamente, devolvê-la a ele. Após ver a alegria do homem ao reaver seu tesouro de infância, Amélie passa a ajudar várias pessoas de diversas maneiras, ajudando-lhes a arrumar um novo amor, dando-lhes uma boa lição, entregando-lhes uma carta há muito perdida.

Tudo seguiria assim, não fosse por um desconhecido e um albúm de fotografias esquecido. A garota, que nunca tivera afeto por parte de seus pais e cresceu sem amigos, percebe que lhe falta algo: amor.

Amélie precisa viver sua própria vida, e, como não poderia deixar de ser, ela torna essa busca pelo amor, por aquele amor, uma aventura.

A história é assim: cheia de encontros e desencontros. Alguns entre duas ou mais pessoas, outros em nós mesmos. O filme é a busca de Amélie por algo que a fizesse encontrar a si mesma. A história é simples, e, talvez por isso, seja ainda mais cativante.

O roteiro, as músicas (maravilhosas), o modo como foi filmado. Tudo contribuiu para fazer deste um filme encantador.

Em síntese, o filme é poesia. Poesia falada, filmada, poesia em movimento.